Oi, pessoal.
Estive um pouco sumida por alguns probleminhas de saude (nao relacionadosao assunto), mas
estou de volta.
No proximo post trago o segundo exercicio sugerido pelo Dr Durval Guelfi. Alguem fez o primeiro? Nao vi nenhum comentario sobre o mesmo. Nao deixem de comentar o que acham.
Aqui nao importa se voce esta certo, errado, fora do normal, dentro do esperado, etc.. O que importa eh que nòs nos permitamos expor aquilo que sentimos, passamos e pensamos. Acredito que assim, sem pudor com as palavras, podemos entender bastante sobre o assunto que estamos aqui nos dedicando. E quando um opina esta sendo generoso com os outros que dizem, mas tambem querem ouvir e saber.
Esta semana, trabalhando como ajudante numa aula de tenis para crianças, acho que descobri um garotinho TDAH. Se nao, pelo menos tem todas as caracteristicas.
Tem 3 anos. E percebi que nao fazia o que se pedia, ainda que fosse chamado atençao.
Eh certo que essa eh a idade da dispersao, mas ele nem mesmo ouvia seu nome sendo chamado. A esse ponto, depois de chama-lo 5 vezes, pensei que podia ser uma coisa ou outra: ou eh altamente rebelde ja naquela idade, a ponto de estar consciente do que ouvia e nem mesmo mover a cabeça; ou entao nao ouvia mesmo, mas considero que era pertissimo e impossivel nao ouvir.
Resolvi segura-lo, gentilmente, pelos braços e falar com ele. Funcionou tao bem, que inclusive fez o exercicio que lhe expliquei ate o fim e com dedicaçao.
O problema dele eh mesmo atençao. Talvez seja a idade, mas de qualquer maneira eh interessante observar esse comportamento.
Ate a proxima,
Juliana
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
PALAVRA DE PSICOLOGO
Hoje vamos postar algumas dicas propostas por alguem que vem tratando o problema "falta de atençao" por mais de 25 anos, embora, como ele mesmo diz, nao seja especialista em TDAH especificamente. O Dr Durval Guelfi eh psicologo, autor de livros de auto-ajuda e atende em seu consultorio em Sao Paulo.
Estou certa de que suas dicas e conselhos serao utilissimos para nos, alem de bem aproveitados.
Obrigada mais uma vez pela contribuiçao, Dr Guelfi!
Serao sempre bem-vindas suas dicas e observaçoes.
Pedi ao Dr Durval que nos enviasse algumas palavras sobre sua experiencia no assunto.
______
Não é fácil expor em poucas linhas uma idéia que levou anos para se estruturar, mas tentarei dar uma “amostra” do que quero dizer e do que venho fazendo nestes últimos 25 anos.
Devo dizer que a maioria das pessoas, principalmente psicólogos, acha o processo extremamente simples para ter qualquer importância. Entretanto, as pessoas que se dispõem a aplicar os exercícios propostos, verificam logo de início que a coisa faz sentido e não é tão simples assim.
Mas a única maneira de se saber o gosto da laranja é provando-a. Ninguém pode explicar o gosto da laranja. Com os exercícios que proponho ocorre o mesmo. Não há palavras para explicar o seu efeito.
Se você fizer o exercício abaixo, por favor mande-me seus comentários para que eu possa lhe mandar outros.
EXERCÍCIO - Entrando em contato com você mesmo.
Sente-se em uma cadeira e olhe para um objeto qualquer situado a uns poucos metros à sua frente. Concentre a sua atenção nesse objeto, durante 10 segundos. Observe detalhes desse objeto.
Agora deixe de olhar o objeto, baixe os olhos, e olhe para você mesmo. Olhe para você, para sua roupa, seus braços, suas mãos, como se você também fosse um objeto de observação. Concentre a sua atenção em você, como você concentrou no objeto exterior.
Faça isto sem fazer nenhum juízo, nenhum questionamento, simplesmente olhe.
Faça de novo o exercício e repare que quando você olhou para o objeto se você concentrou nele sua atenção você só teve consciência do objeto como se só ele existisse.
Do mesmo modo, quando você olhou para você mesmo o objeto desapareceu da sua consciência e você só teve consciência de você mesmo.
Ao fazer o exercício outras vezes você não precisa mais olhar para um objeto, simplesmente baixe os olhos e olhe para você mesmo durante alguns segundos. . .Você terá consciência de você mesmo! Você estará direcionando o seu pensamento, conscientemente, para você mesmo!
Ao fazer este exercício não faça nenhum juízo, nenhum questionamento, nenhum comentário. Limite-se a olhar para você.
O controle do pensamento começa com este exercício. Faça-o algumas vezes. Você estará começando a aprender a olhar para você mesmo. Estará aprendendo a ter consciência de você mesmo. Com o hábito este exercício se torna repousante e você o fará exatamente por isso.
Neste exercício você pode perceber que você passa quase toda a sua vida olhando para fora de você mesmo. Você só percebe as pessoas e coisas que estão ao seu redor, como se só elas existissem. Geralmente não nos damos conta de nós mesmos.
______
Devido a diferentes reaçoes podemos fazer assim: cada um faz o exercicio e posta aqui seus comentarios. Eu tambem postarei exatamente aquilo que escrevi ao Dr Durval em resposta ao exercicio.
Um abraço a todos,
vamos trabalhar.
Estou certa de que suas dicas e conselhos serao utilissimos para nos, alem de bem aproveitados.
Obrigada mais uma vez pela contribuiçao, Dr Guelfi!
Serao sempre bem-vindas suas dicas e observaçoes.
Pedi ao Dr Durval que nos enviasse algumas palavras sobre sua experiencia no assunto.
______
Não é fácil expor em poucas linhas uma idéia que levou anos para se estruturar, mas tentarei dar uma “amostra” do que quero dizer e do que venho fazendo nestes últimos 25 anos.
Devo dizer que a maioria das pessoas, principalmente psicólogos, acha o processo extremamente simples para ter qualquer importância. Entretanto, as pessoas que se dispõem a aplicar os exercícios propostos, verificam logo de início que a coisa faz sentido e não é tão simples assim.
Mas a única maneira de se saber o gosto da laranja é provando-a. Ninguém pode explicar o gosto da laranja. Com os exercícios que proponho ocorre o mesmo. Não há palavras para explicar o seu efeito.
Se você fizer o exercício abaixo, por favor mande-me seus comentários para que eu possa lhe mandar outros.
EXERCÍCIO - Entrando em contato com você mesmo.
Sente-se em uma cadeira e olhe para um objeto qualquer situado a uns poucos metros à sua frente. Concentre a sua atenção nesse objeto, durante 10 segundos. Observe detalhes desse objeto.
Agora deixe de olhar o objeto, baixe os olhos, e olhe para você mesmo. Olhe para você, para sua roupa, seus braços, suas mãos, como se você também fosse um objeto de observação. Concentre a sua atenção em você, como você concentrou no objeto exterior.
Faça isto sem fazer nenhum juízo, nenhum questionamento, simplesmente olhe.
Faça de novo o exercício e repare que quando você olhou para o objeto se você concentrou nele sua atenção você só teve consciência do objeto como se só ele existisse.
Do mesmo modo, quando você olhou para você mesmo o objeto desapareceu da sua consciência e você só teve consciência de você mesmo.
Ao fazer o exercício outras vezes você não precisa mais olhar para um objeto, simplesmente baixe os olhos e olhe para você mesmo durante alguns segundos. . .Você terá consciência de você mesmo! Você estará direcionando o seu pensamento, conscientemente, para você mesmo!
Ao fazer este exercício não faça nenhum juízo, nenhum questionamento, nenhum comentário. Limite-se a olhar para você.
O controle do pensamento começa com este exercício. Faça-o algumas vezes. Você estará começando a aprender a olhar para você mesmo. Estará aprendendo a ter consciência de você mesmo. Com o hábito este exercício se torna repousante e você o fará exatamente por isso.
Neste exercício você pode perceber que você passa quase toda a sua vida olhando para fora de você mesmo. Você só percebe as pessoas e coisas que estão ao seu redor, como se só elas existissem. Geralmente não nos damos conta de nós mesmos.
______
Devido a diferentes reaçoes podemos fazer assim: cada um faz o exercicio e posta aqui seus comentarios. Eu tambem postarei exatamente aquilo que escrevi ao Dr Durval em resposta ao exercicio.
Um abraço a todos,
vamos trabalhar.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
E como agir com os Indigos?
...continuaçao
O que podemos fazer?
Estas crianças estão aqui para nos ajudar na transformação do mundo. Portanto, nós precisamos aprender com elas, principalmente escutando-as e observando-as. Não obstante, estamos relacionando algumas regras básicas que precisamos observar para não tolhermos o brilho dessas crianças:
• Trate os Índigos com respeito. Honre sua existência na família.
• Ajude-os a criar suas próprias soluções disciplinadas.
• Dê a eles escolha.
• Não deixe de mostrar a importancia que eles têm para você.
• Nunca os diminua, nunca.
• Sempre explique o por quê de você dar instruções. Escute essas explicações por você mesmo.
Não parece estúpida a expressão "porque eu disse que deve ser assim"? Se você concorda com a estupidez de expressões assim, então reconsidere suas instruções e as mude. Eles o respeitarão por isso e esperarão. Mas se você der a eles ordens autoritárias e ditatoriais sem bondade e razões sólidas, essas crianças o derrotarão. Elas simplesmente não vão obedecer e o que é pior, elas vão dar uma lista de motivos que desclassificam suas intenções. Algumas vezes suas razões podem ser simples, como por exemplo, "porque isso vai me ajudar hoje pois estou realmente cansado". A honestidade vencerá como nunca antes. Eles vão pensar sobre isso e acatarão.
• Faça deles um parceiro no relacionamento. Pense bastante sobre este aspecto.
• Quando crianças, explique tudo que você estiver fazendo para eles. Eles podem não entender, no entanto, eles perceberão sua consciência e honra por eles. Esta é uma tremenda dica antes deles aprenderem a falar.
• Se problemas sérios desenvolverem, teste-os antes de iniciar tratamento baseado em drogas.
• Provenha segurança no seu suporte a eles. Evite crítica negativa. Sempre deixe-os saber que você os apoiará em todos os momentos. Eles crescerão de encontro com suas verbalizações e irão surpreendê-lo durante o processo. Então, celebrem juntos. Não os faça simplesmente realizar, mas permita que eles façam com encorajamento.
Dicas no relacionamento com Índigos
• Os Índigos são abertos e honestos, isso não é uma vulnerabilidade mas a maior força. Se você não for aberto e honesto com eles, mesmo assim eles serão com você, no entanto, eles não o respeitarão.
• Marasmo pode trazer arrogância para os Índigos, portanto não os deixe cair no marasmo. Se eles agem de forma arrogante, isso significa que eles precisam de novos desafios e novos limites. Alimente seus cérebros mantendo-os ocupados da melhor forma possível.
• Pais, professores e orientadores devem estar aptos para definir e manter limites claros, ainda que suficientemente flexíveis para mudar e ajustar esses limites quando necessário, baseados no crescimento emocional e mental, pois os Índigos crescem rápido. Ser firme mas justo é necessário para a segurança deles e para nossa.
• A mensagem dada e transmitida pelos adultos deve ser mais prazerosa do que dolorosa, e mais baseada no amor do que no medo.
• Mantenha a criança informada e envolvida.
• Evite mal-entendidos simplesmente dando explicações.
• Não perca a paciência com sua criança.
• Evite dar ordem (verbos no imperativo). Ao invés de ordens verbais, utilize o toque para chamar a atenção deles. Eles são muito sensíveis ao tato (toque no ombro, aperto de mão, abraço, etc).
• Mantenha sua palavra.
• Negocie com cada situação.
• Não esconda nada e não use linguagem abusiva.
• Deixe sua emoção mostrar amor e não ódio.
• Se uma repreensão é dada, crie situações de dar um tempo ou folga.
• Discuta a situação geradora da repreensão após seu término.
• Importante, lembre-se que punição não funcionará com essas crianças. Punição é diferente de repreensão. Punição é baseada na culpa enquanto que repreensão é baseada num crescimento ou melhoramento. Cuidado com os métodos educacionais nas escolas.
____
Sem duvida essa teoria sobre os Indigos faz bastante sentido quando a aproximamos da realidade TDAH. Eh um belo approach para o caso e, confiavel ou nao (o que seria confiavel?) contem passagens muito interessantes e sugestivas para lidar com o transtorno.
O que podemos fazer?
Estas crianças estão aqui para nos ajudar na transformação do mundo. Portanto, nós precisamos aprender com elas, principalmente escutando-as e observando-as. Não obstante, estamos relacionando algumas regras básicas que precisamos observar para não tolhermos o brilho dessas crianças:
• Trate os Índigos com respeito. Honre sua existência na família.
• Ajude-os a criar suas próprias soluções disciplinadas.
• Dê a eles escolha.
• Não deixe de mostrar a importancia que eles têm para você.
• Nunca os diminua, nunca.
• Sempre explique o por quê de você dar instruções. Escute essas explicações por você mesmo.
Não parece estúpida a expressão "porque eu disse que deve ser assim"? Se você concorda com a estupidez de expressões assim, então reconsidere suas instruções e as mude. Eles o respeitarão por isso e esperarão. Mas se você der a eles ordens autoritárias e ditatoriais sem bondade e razões sólidas, essas crianças o derrotarão. Elas simplesmente não vão obedecer e o que é pior, elas vão dar uma lista de motivos que desclassificam suas intenções. Algumas vezes suas razões podem ser simples, como por exemplo, "porque isso vai me ajudar hoje pois estou realmente cansado". A honestidade vencerá como nunca antes. Eles vão pensar sobre isso e acatarão.
• Faça deles um parceiro no relacionamento. Pense bastante sobre este aspecto.
• Quando crianças, explique tudo que você estiver fazendo para eles. Eles podem não entender, no entanto, eles perceberão sua consciência e honra por eles. Esta é uma tremenda dica antes deles aprenderem a falar.
• Se problemas sérios desenvolverem, teste-os antes de iniciar tratamento baseado em drogas.
• Provenha segurança no seu suporte a eles. Evite crítica negativa. Sempre deixe-os saber que você os apoiará em todos os momentos. Eles crescerão de encontro com suas verbalizações e irão surpreendê-lo durante o processo. Então, celebrem juntos. Não os faça simplesmente realizar, mas permita que eles façam com encorajamento.
Dicas no relacionamento com Índigos
• Os Índigos são abertos e honestos, isso não é uma vulnerabilidade mas a maior força. Se você não for aberto e honesto com eles, mesmo assim eles serão com você, no entanto, eles não o respeitarão.
• Marasmo pode trazer arrogância para os Índigos, portanto não os deixe cair no marasmo. Se eles agem de forma arrogante, isso significa que eles precisam de novos desafios e novos limites. Alimente seus cérebros mantendo-os ocupados da melhor forma possível.
• Pais, professores e orientadores devem estar aptos para definir e manter limites claros, ainda que suficientemente flexíveis para mudar e ajustar esses limites quando necessário, baseados no crescimento emocional e mental, pois os Índigos crescem rápido. Ser firme mas justo é necessário para a segurança deles e para nossa.
• A mensagem dada e transmitida pelos adultos deve ser mais prazerosa do que dolorosa, e mais baseada no amor do que no medo.
• Mantenha a criança informada e envolvida.
• Evite mal-entendidos simplesmente dando explicações.
• Não perca a paciência com sua criança.
• Evite dar ordem (verbos no imperativo). Ao invés de ordens verbais, utilize o toque para chamar a atenção deles. Eles são muito sensíveis ao tato (toque no ombro, aperto de mão, abraço, etc).
• Mantenha sua palavra.
• Negocie com cada situação.
• Não esconda nada e não use linguagem abusiva.
• Deixe sua emoção mostrar amor e não ódio.
• Se uma repreensão é dada, crie situações de dar um tempo ou folga.
• Discuta a situação geradora da repreensão após seu término.
• Importante, lembre-se que punição não funcionará com essas crianças. Punição é diferente de repreensão. Punição é baseada na culpa enquanto que repreensão é baseada num crescimento ou melhoramento. Cuidado com os métodos educacionais nas escolas.
____
Sem duvida essa teoria sobre os Indigos faz bastante sentido quando a aproximamos da realidade TDAH. Eh um belo approach para o caso e, confiavel ou nao (o que seria confiavel?) contem passagens muito interessantes e sugestivas para lidar com o transtorno.
So acho que devemos sempre sempre estar atentos para nao cair em conversa de cartomante. Sabe aquelas ideias que parecem ter sido escritas para nòs? Por exemplo, se eu venho aqui e escrevo que "o TDAH se irrita muito facil quando perde a paciencia". Mas quem eh que nao se irrita quando perde a paciencia? Um ou outro, talvez. Dalai Lama...
A generalidade pode ser um meio excelente para atingir as mais diversas pessoas.
O pròximo post jà està quase certo. Espero postar o texto com dicas de um psicologo com 25 anos de experiencia no assunto "Atençao". Escreve especialmente para nosso blog.
Desde ja agradecemos a colaboraçao, Dr Durval Guelfi.
Abraços,
Juliana
terça-feira, 24 de novembro de 2009
CRIANçA INDIGO - ja ouviu falar?
Ampliando nossa visao um pouco alem do transtorno diagnosticado, encontrei um texto muito interessante sobre crianças Indigos.
O termo faz referencia a crianças que possivelmente tenham padroes comportamentais diferentes das outras, o que nao significa imediatamente um problema, mas um foco diverso, uma quebra de paradigmas. A sociedade, suas regras e o tempo se encarregariam de modelar o futuro adulto ao comportamento comum.
De qualquer maneira nao se pode transformar uma pessoa completamente apenas com as regras do sistema, o que produziria adultos medianos, o que nao significa absolutamente sinal de eqilibrio. Quando digo medianos me refiro à distancia entre o que eles realmente sao e aquilo que "deveriam ser" segundo a sociedade.
Posto aqui o texto sobre o conceito de Indigo e a Doutrina da qual provèm.
Obrigada à Carla pela contribuiçao!
O que é uma Criança Índigo?
Uma Criança Índigo é aquela que apresenta um novo e incomum conjunto de atributos psicológicos e mostra um padrão de comportamento geralmente não documentado ainda. Este padrão tem fatores comuns e únicos que sugerem que aqueles que interagem com elas (pais em particular) mudam seu tratamento e orientação com objetivo de obter o equilíbrio. Ignorar esses novos padrões é potencialmente criar desequilíbrio e frustração na mente desta preciosa nova vida.
Caracteristicas que podem portar os Indigos
Existem vários tipos de Índigos. Na lista a seguir nós podemos dar alguns dos padrões de
comportamento mais comuns:
• Elas vêm ao mundo com um sentimento de realeza e freqüentemente agem desta forma.
• Elas têm um sentimento de "desejar estar aqui" e ficam surpresas quando os outros não compartilham isso.
• Auto-valorização não é uma grande característica. Elas freqüentemente contam aos pais quem elas são.
• Elas têm dificuldades com autoridade absoluta sem explicações e escolha.
• Elas simplesmente não farão certas coisas; por exemplo, esperarem quietas é difícil para elas.
• Elas se tornam frustradas com sistemas ritualmente orientados e que não necessitam de pensamento criativo.
• Elas freqüentemente encontram uma melhor maneira de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, o que as fazem parecer como questionadores de sistema (inconformistas com qualquer sistema).
• Elas parecem anti-sociais a menos que estejam com outras do mesmo tipo. Se não existem outras crianças com o nível de consciência semelhante em volta, elas freqüentemente se tornam introvertidas, sentindo-se como se ninguém as entendesse. A escola é freqüentemente difícil para elas do ponto de vista social.
• Elas não responderão à pressão por culpa do tipo: "Espere até seu pai chegar e descobrir o que você fez".
• Elas não são tímidas em fazer você perceber o que elas precisam
• Tem alta sensibilidade
• Tem excessivo montante de energia
• Distrai-se facilmente ou tem baixo poder de concentração
• Requer emocionalmente estabilidade e segurança de adultos em volta dela
• Resiste à autoridade se não for democraticamente orientada
• Possui maneiras preferenciais no aprendizado, particularmente na leitura e matemática
• Podem se tornar frustrados facilmente porque têm grandes idéias, mas uma falta de recursos ou pessoas para assistirem pode comprometer o objetivo final
• Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou serem simplesmente ouvintes.
• Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em alguma coisa do seu interesse
• São muito compassivas; têm muitos medos tais como a morte e a perda dos amados
• Se elas experimentarem muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente.
Problemas que os Índigos podem experimentar
Existem atributos positivos com as Crianças Índigo, mas existem também três complicações que o autor já testemunhou tanto profissionalmente como na vida particular:
• Elas demandam mais atenção e sentem que a vida é muito preciosa para deixar escapar. Elas querem que as coisas aconteçam e freqüentemente forçam situações para realizarem o desejado. Os pais facilmente caem em armadilhas de fazer para a criança ao invés de desempenhar um papel na modelagem ou no compartilhamento. Uma vez que aconteça os pais serão apenas fantoches.
• Estes emissários podem tornar-se emocionalmente irritados por pessoas que não entendam o fenômeno Índigo. Eles não podem compreender porque as pessoas operam em modalidades não baseadas no amor. Porém, elas são extremamente resistentes e hábeis para ajudar crianças carentes, embora esta ajuda seja freqüentemente rejeitada. Quando jovens, eles podem ter problemas de ajustamento com outras crianças.
• As Crianças Índigo são freqüentemente tituladas como tendo ADD (Attention Deficit Disorder) ou alguma forma de hiperatividade. Em muitos casos são tratados com química quando deveriam ser tratados de forma diferente.
No proximo post: O que podemos fazer, Dicas para o relacionamento com os Indigos e as origens e fundamentos da teoria.
Abraco e ate a proxima.
O termo faz referencia a crianças que possivelmente tenham padroes comportamentais diferentes das outras, o que nao significa imediatamente um problema, mas um foco diverso, uma quebra de paradigmas. A sociedade, suas regras e o tempo se encarregariam de modelar o futuro adulto ao comportamento comum.
De qualquer maneira nao se pode transformar uma pessoa completamente apenas com as regras do sistema, o que produziria adultos medianos, o que nao significa absolutamente sinal de eqilibrio. Quando digo medianos me refiro à distancia entre o que eles realmente sao e aquilo que "deveriam ser" segundo a sociedade.
Posto aqui o texto sobre o conceito de Indigo e a Doutrina da qual provèm.
Obrigada à Carla pela contribuiçao!
O que é uma Criança Índigo?
Uma Criança Índigo é aquela que apresenta um novo e incomum conjunto de atributos psicológicos e mostra um padrão de comportamento geralmente não documentado ainda. Este padrão tem fatores comuns e únicos que sugerem que aqueles que interagem com elas (pais em particular) mudam seu tratamento e orientação com objetivo de obter o equilíbrio. Ignorar esses novos padrões é potencialmente criar desequilíbrio e frustração na mente desta preciosa nova vida.
Caracteristicas que podem portar os Indigos
Existem vários tipos de Índigos. Na lista a seguir nós podemos dar alguns dos padrões de
comportamento mais comuns:
• Elas vêm ao mundo com um sentimento de realeza e freqüentemente agem desta forma.
• Elas têm um sentimento de "desejar estar aqui" e ficam surpresas quando os outros não compartilham isso.
• Auto-valorização não é uma grande característica. Elas freqüentemente contam aos pais quem elas são.
• Elas têm dificuldades com autoridade absoluta sem explicações e escolha.
• Elas simplesmente não farão certas coisas; por exemplo, esperarem quietas é difícil para elas.
• Elas se tornam frustradas com sistemas ritualmente orientados e que não necessitam de pensamento criativo.
• Elas freqüentemente encontram uma melhor maneira de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, o que as fazem parecer como questionadores de sistema (inconformistas com qualquer sistema).
• Elas parecem anti-sociais a menos que estejam com outras do mesmo tipo. Se não existem outras crianças com o nível de consciência semelhante em volta, elas freqüentemente se tornam introvertidas, sentindo-se como se ninguém as entendesse. A escola é freqüentemente difícil para elas do ponto de vista social.
• Elas não responderão à pressão por culpa do tipo: "Espere até seu pai chegar e descobrir o que você fez".
• Elas não são tímidas em fazer você perceber o que elas precisam
• Tem alta sensibilidade
• Tem excessivo montante de energia
• Distrai-se facilmente ou tem baixo poder de concentração
• Requer emocionalmente estabilidade e segurança de adultos em volta dela
• Resiste à autoridade se não for democraticamente orientada
• Possui maneiras preferenciais no aprendizado, particularmente na leitura e matemática
• Podem se tornar frustrados facilmente porque têm grandes idéias, mas uma falta de recursos ou pessoas para assistirem pode comprometer o objetivo final
• Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou serem simplesmente ouvintes.
• Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em alguma coisa do seu interesse
• São muito compassivas; têm muitos medos tais como a morte e a perda dos amados
• Se elas experimentarem muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente.
Problemas que os Índigos podem experimentar
Existem atributos positivos com as Crianças Índigo, mas existem também três complicações que o autor já testemunhou tanto profissionalmente como na vida particular:
• Elas demandam mais atenção e sentem que a vida é muito preciosa para deixar escapar. Elas querem que as coisas aconteçam e freqüentemente forçam situações para realizarem o desejado. Os pais facilmente caem em armadilhas de fazer para a criança ao invés de desempenhar um papel na modelagem ou no compartilhamento. Uma vez que aconteça os pais serão apenas fantoches.
• Estes emissários podem tornar-se emocionalmente irritados por pessoas que não entendam o fenômeno Índigo. Eles não podem compreender porque as pessoas operam em modalidades não baseadas no amor. Porém, elas são extremamente resistentes e hábeis para ajudar crianças carentes, embora esta ajuda seja freqüentemente rejeitada. Quando jovens, eles podem ter problemas de ajustamento com outras crianças.
• As Crianças Índigo são freqüentemente tituladas como tendo ADD (Attention Deficit Disorder) ou alguma forma de hiperatividade. Em muitos casos são tratados com química quando deveriam ser tratados de forma diferente.
No proximo post: O que podemos fazer, Dicas para o relacionamento com os Indigos e as origens e fundamentos da teoria.
Abraco e ate a proxima.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
A LISTA DE SCHINDLER
Pode parecer um pouco idiota ou retro, mas uma das coisas que me ajudam muitissimo no dia-a-dia, seja em casa que no trabalho, eh fazer uma lista das coisas que devo/quero fazer.
Nos sabemos muito bem o que eh ter inumeros compromissos, varias tarefas a realizar num dia, e nao fazer nada, ou quase nada. E muitas vezes nao eh por falta de tempo ou oportunidade. Eh falta de organizaçao mental e animo. Falta de objetivo. Falta de vontade. Falta de motivo. E tambem um pouco de falta de amor proprio visto que o tempo eh praticamente perdido.
No inicio me recusava a fazer a tal lista de afazeres. Achei ridiculo quando meu namorado me sugeriu. Comecei a pensar no que eu teria que escrever para a medida dar certo e me envergonhei:
tomar banho
lavar a cabeça
ligar pros meu pais
costurar o sutia arrebentado
arrumar a sal
etc etc
Pensei: imagina so uma lista dessa em cima da mesa. Que vergonha!
Comecei a fazer uma lista so com as coisas extraordinarias e funcionou pra elas, enquanto algumas coisas basicas ficavam esquecidas durante o periodo ativo do dia.
Ai resolvi dar um basta. O pior eh esquecer das coisas e nao faze-las.
Hoje escrevo tudo ali, tomando cuidado apenas para nao faze-la muito enorme (criando um bloqueio de desanimo).
Eh soh que as vezes me esqueço de fazer a tal lista... rsrs
Abraço,
Juliana
Nos sabemos muito bem o que eh ter inumeros compromissos, varias tarefas a realizar num dia, e nao fazer nada, ou quase nada. E muitas vezes nao eh por falta de tempo ou oportunidade. Eh falta de organizaçao mental e animo. Falta de objetivo. Falta de vontade. Falta de motivo. E tambem um pouco de falta de amor proprio visto que o tempo eh praticamente perdido.
No inicio me recusava a fazer a tal lista de afazeres. Achei ridiculo quando meu namorado me sugeriu. Comecei a pensar no que eu teria que escrever para a medida dar certo e me envergonhei:
tomar banho
lavar a cabeça
ligar pros meu pais
costurar o sutia arrebentado
arrumar a sal
etc etc
Pensei: imagina so uma lista dessa em cima da mesa. Que vergonha!
Comecei a fazer uma lista so com as coisas extraordinarias e funcionou pra elas, enquanto algumas coisas basicas ficavam esquecidas durante o periodo ativo do dia.
Ai resolvi dar um basta. O pior eh esquecer das coisas e nao faze-las.
Hoje escrevo tudo ali, tomando cuidado apenas para nao faze-la muito enorme (criando um bloqueio de desanimo).
Eh soh que as vezes me esqueço de fazer a tal lista... rsrs
Abraço,
Juliana
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Compositores tdah?
Oi, pessoal.
Vim rapidamente sugerir uma cançao muito coincidente sob o meu ponto de vista.
Nao eh que eu ja tenha visto algum compositor aparecer na midia declarando-se tdah. Nao eh um tipo de transtorno que ja tenha vindo "à tona". Embora nao haja qualquer declaracao do tipo, algumas letras de musica precem ter sido escritas por alguem que se coloca nos sapatos do tdah.
Eu sugiro Danni Carlos, cançao "Coisas que eu sei".
O link para o video no youtube http://www.youtube.com/watch?v=rIVFcsO_ywQ&feature=fvst
Talvez seja melhor ler a letra, raciocinando sobre as citaçoes. Esta no fim deste post.
Alguem sabe de qualquer famoso que se tenha declarado portador de TDAH?
Qualquer outra musica com possivel relaçao com o TDAH?
abraços,
Juliana
Coisas que eu sei
Interprete: Danni Carlos
Compositor: Dudu Falcao
Eu quero ficar perto
De tudo o que acho certo
Até o dia em que eu mudar de opinião
A minha experiência
Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento é minha distração
Coisas que eu sei
Eu adivinho sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio mostra o tempo errado
Aperte o play
Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo ta fechado pra visitação
Coisas que eu sei
O medo mora perto das idéias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa
É minha Lei
Eu corto os meus dobrados
Acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas
Eu imagino casas
Depois eu já nem lembro do que eu desenhei
Coisas que eu sei
Não guardo mais agendas no meu celular
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos que eu não sei usar
Eu já comprei
Ás vezes dá preguiça
Na areia movediça
Quanto mais eu mexo mais afundo em mim
Eu moro num cenário
Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre quando eu tô afim
Coisas que eu sei
As noites ficam claras no raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes eu somente não sabia...
Agora eu sei...!
Vim rapidamente sugerir uma cançao muito coincidente sob o meu ponto de vista.
Nao eh que eu ja tenha visto algum compositor aparecer na midia declarando-se tdah. Nao eh um tipo de transtorno que ja tenha vindo "à tona". Embora nao haja qualquer declaracao do tipo, algumas letras de musica precem ter sido escritas por alguem que se coloca nos sapatos do tdah.
Eu sugiro Danni Carlos, cançao "Coisas que eu sei".
O link para o video no youtube http://www.youtube.com/watch?v=rIVFcsO_ywQ&feature=fvst
Talvez seja melhor ler a letra, raciocinando sobre as citaçoes. Esta no fim deste post.
Alguem sabe de qualquer famoso que se tenha declarado portador de TDAH?
Qualquer outra musica com possivel relaçao com o TDAH?
abraços,
Juliana
Coisas que eu sei
Interprete: Danni Carlos
Compositor: Dudu Falcao
Eu quero ficar perto
De tudo o que acho certo
Até o dia em que eu mudar de opinião
A minha experiência
Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento é minha distração
Coisas que eu sei
Eu adivinho sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio mostra o tempo errado
Aperte o play
Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo ta fechado pra visitação
Coisas que eu sei
O medo mora perto das idéias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim não vou trocar de roupa
É minha Lei
Eu corto os meus dobrados
Acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas
Eu imagino casas
Depois eu já nem lembro do que eu desenhei
Coisas que eu sei
Não guardo mais agendas no meu celular
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos que eu não sei usar
Eu já comprei
Ás vezes dá preguiça
Na areia movediça
Quanto mais eu mexo mais afundo em mim
Eu moro num cenário
Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre quando eu tô afim
Coisas que eu sei
As noites ficam claras no raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes eu somente não sabia...
Agora eu sei...!
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
RITALINA
Oi, pessoal.
Hoje vi na SKY, canal Current, uma reportagem sobre a industria farmaceutica contando como conseguiram fazer tanto dinheiro ao longo dos anos e muitas vezes as custas de problemas inventados.
Confesso nao assisti todo, mas entre os remedios citados que tem causado grande acumulo de valores para a farmacia eh a Ritalina.
Dai eles falam sobre a "descoberta da doença", e sobre a historia de sucesso dessa medicaçao.
Eu quero assistir a reportagem novamente pq a tv estava em italiano e eu fui pega de surpresa. Portanto nao ouvi 100% do que foi dito.
Reprisa quinta-feira dia 12, no canal Current, 130, as 21. So nao tenho certeza se a programaçao eh a mesma da Italia.
Se alguem descobri alguma coisa sobre o canal ou horario compartilha aqui com a gente, OK?
Um abraço
Hoje vi na SKY, canal Current, uma reportagem sobre a industria farmaceutica contando como conseguiram fazer tanto dinheiro ao longo dos anos e muitas vezes as custas de problemas inventados.
Confesso nao assisti todo, mas entre os remedios citados que tem causado grande acumulo de valores para a farmacia eh a Ritalina.
Dai eles falam sobre a "descoberta da doença", e sobre a historia de sucesso dessa medicaçao.
Eu quero assistir a reportagem novamente pq a tv estava em italiano e eu fui pega de surpresa. Portanto nao ouvi 100% do que foi dito.
Reprisa quinta-feira dia 12, no canal Current, 130, as 21. So nao tenho certeza se a programaçao eh a mesma da Italia.
Se alguem descobri alguma coisa sobre o canal ou horario compartilha aqui com a gente, OK?
Um abraço
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Compromisso - parte I
Nao eh das melhores sensacoes comprometer-se em fazer alguma coisa. Mas pode ser que para o tdah seja ainda mais dificil sufocante.
Eu acredito na teoria a importancia das coisas, como ate citei no post anterior. Acredito que quando uma coisa eh realmente importante pra nos e faz sentido, nos vamos ate o fim, nao nos esquecemos, nao nos desanimamos. O tdah poderia ter uma hipersensibilidade inconsciente do real valor das coisas.
Certo que existem tantas outras possiveis explicacoes. Eu mesma fico buscando brechas que me digam alguma outra coisa. E realmente as encontro. Podemos elaborar milhares de teorias para a coisa, mas o importante eh que sejam realmente compativeis com as dificuldades que nos enfrentamos.
Uma outra possibilidade eh a baixo auto-estima, que levaria a uma depressao branda e silenciosa, que nao nos atira à cama mas tambem nao permite nenhuma atitude de efeito.
Ou o tdah poderia ter na verdade medo do fracasso ou do desconhecido. Medo de nao corresponder às suas proprias expectativas criadas automaticamente para cada compromisso. Sendo assim, seria um problema de insegurança.
Vou tentar fazer uma rapida exposicao de um exemplo real:
Eh uma tarde. Vou a uma livraria que adoro, compro um livro (as vezes sem poder) porque me interessou tanto.
Naquele momento nao posso ler, mas levo pra casa e penso que à noite poderei.Entao me programo pra jantar, tomar banho, responder emails, corrigir alguma coisa do trabalho, e ai sim, depois disso tudo estarei completamente livre para o meu querido livro.
Quando chega a noite, comeco a fazer tudo que deveria fazer antes, segundo o meu plano, pra depois me deleitar.
Comeco a ter medo de terminar tudo que tenho q fazer para ler o livro. Nao quero terminar. Arranjo outras coisas pra fazer, comeco a conversar, depois vejo tv, depois nao faco nada no sofa (a nao ser sacudir os pés).
Logo me vem o sono, e vou dormir.
E nao leio o livro.
E passo dias sem olhar pro livro.
Tenho medo dele.
Pra voce, qual seria o problema? Por que o livro nao foi lido, e o pior, por que se transformou em objeto ameacador da paz domiciliar?
Abraços,
Juliana
Eu acredito na teoria a importancia das coisas, como ate citei no post anterior. Acredito que quando uma coisa eh realmente importante pra nos e faz sentido, nos vamos ate o fim, nao nos esquecemos, nao nos desanimamos. O tdah poderia ter uma hipersensibilidade inconsciente do real valor das coisas.
Certo que existem tantas outras possiveis explicacoes. Eu mesma fico buscando brechas que me digam alguma outra coisa. E realmente as encontro. Podemos elaborar milhares de teorias para a coisa, mas o importante eh que sejam realmente compativeis com as dificuldades que nos enfrentamos.
Uma outra possibilidade eh a baixo auto-estima, que levaria a uma depressao branda e silenciosa, que nao nos atira à cama mas tambem nao permite nenhuma atitude de efeito.
Ou o tdah poderia ter na verdade medo do fracasso ou do desconhecido. Medo de nao corresponder às suas proprias expectativas criadas automaticamente para cada compromisso. Sendo assim, seria um problema de insegurança.
Vou tentar fazer uma rapida exposicao de um exemplo real:
Eh uma tarde. Vou a uma livraria que adoro, compro um livro (as vezes sem poder) porque me interessou tanto.
Naquele momento nao posso ler, mas levo pra casa e penso que à noite poderei.Entao me programo pra jantar, tomar banho, responder emails, corrigir alguma coisa do trabalho, e ai sim, depois disso tudo estarei completamente livre para o meu querido livro.
Quando chega a noite, comeco a fazer tudo que deveria fazer antes, segundo o meu plano, pra depois me deleitar.
Comeco a ter medo de terminar tudo que tenho q fazer para ler o livro. Nao quero terminar. Arranjo outras coisas pra fazer, comeco a conversar, depois vejo tv, depois nao faco nada no sofa (a nao ser sacudir os pés).
Logo me vem o sono, e vou dormir.
E nao leio o livro.
E passo dias sem olhar pro livro.
Tenho medo dele.
Pra voce, qual seria o problema? Por que o livro nao foi lido, e o pior, por que se transformou em objeto ameacador da paz domiciliar?
Abraços,
Juliana
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Memoria
Amigos,
espero que este blog seja sede de muitas discussoes sobre o assunto que mais nos interessa, Transtorno de Demasiada Atençao com Hiperatividade (ou sem). Brincadeira!
Trocadilhos aparte, quero dar as boas vindas a todos os interessados no assunto, na vontade de aprender tanto sobre o transtorno, trocando experiencias e teorias. Começemos discutindo sobre a memoria (ou falta dela).
A disciplina causa mal-estar porque esta diretamente relacionada com a rotina. O portador de TDAH encontra dificuldade em aceitar uma tarefa repetida, ou que nao foi escolhida por ele, a menos que seja proposta de forma diversa, expondo a dificuldade e/ou importancia da consecuçao, o objetivo, o desafio. Quando se fala em TDAH frequentemente se associa tambem o fato de ser, ou ter sido, um aluno fraco, um mau empregado, um preguiçoso, e tantas outras expressoes associaveis. Refletindo sobre o assunto, e as minhas proprias experiencias academicas, profissionais e pessoais (sou TDAH de carteirinha), eu chego a uma conclusao que penso fazer bastante sentido: o TDAH nao tem a capacidade de raciocinio/memoria limitada, de consecuçao, de açao. Pelo contrario.
Nao quero aqui pregar prepotentemente a superioridade mental do TDAH e nem mesmo passar por arrogante (ou fazer passar por arrogantes os TDAH). E que inclusive discorde imediatamente aquele que nao acredita nessa teoria, de forma que estou eu tambem em busca de explicacoes, hipoteses e conclusoes. Do meu ponto de vista a tendencia é o oposto. Penso que o TDAH visualiza com facilidade muitas das atividades que devem ser feitas, o que leva a um desanimo precoce da busca pelo resultado. Nao é importante porque as consequencias conhecidas nao sao suficientemente relevantes para o gasto daquela energia cerebral e/ou fisica. Dai vem a necessidade de estimulo.
Contudo, quando se fala em estimulo dentro do assunto do Transtorno, nao sei quanto a voces, mas me leva a sentir-me um pouco idiota, assim como um educador muitas vezes se comporta sobre o assunto e reage em relaçao à criança. Nao e que o TDAH tenha invariavelmente necessidade de mostrar a alguem que pode realizar alguma coisa. Esse aspecto existe, logico, mas merece um approach comum, considerando que isso esta presente em todas as pessoas, em diferentes situaçoes. Enquanto, na verdade, penso que a dificuldade do TDAH é compreender E concordar com a utilidade e relevancia da tarefa.
Talvez o TDAH banalize demasiadamente as atividades mais comuns, como aquelas presentes na rotina do dia-a-dia, nao dedicando atencao suficiente a elas, e portanto nao se recordando dos fatos, apenas porque consciente ou inconscientemente ignorou a situaçao.
Talvez elas sejam realmente banais, e alguns TDAHs serao, no futuro, reconhecidos como os precursores de um mundo mais relevante e objetivo. Brincadeira!ù
No proximo post pretendo enumerar algumas situaçoes de falha de memoria e encontrar uma
possivel explicacao para cada uma delas.
Toda participaçao é muito bem-vinda!
Vamos trocar conhecimentos e aprimorar nossas teorias, nos conehcendo melhor e amenizando os sintomas no dia-a-dia, cometendo menos erros e estando mais atentos.
abraços
Juliana
espero que este blog seja sede de muitas discussoes sobre o assunto que mais nos interessa, Transtorno de Demasiada Atençao com Hiperatividade (ou sem). Brincadeira!
Trocadilhos aparte, quero dar as boas vindas a todos os interessados no assunto, na vontade de aprender tanto sobre o transtorno, trocando experiencias e teorias. Começemos discutindo sobre a memoria (ou falta dela).
A disciplina causa mal-estar porque esta diretamente relacionada com a rotina. O portador de TDAH encontra dificuldade em aceitar uma tarefa repetida, ou que nao foi escolhida por ele, a menos que seja proposta de forma diversa, expondo a dificuldade e/ou importancia da consecuçao, o objetivo, o desafio. Quando se fala em TDAH frequentemente se associa tambem o fato de ser, ou ter sido, um aluno fraco, um mau empregado, um preguiçoso, e tantas outras expressoes associaveis. Refletindo sobre o assunto, e as minhas proprias experiencias academicas, profissionais e pessoais (sou TDAH de carteirinha), eu chego a uma conclusao que penso fazer bastante sentido: o TDAH nao tem a capacidade de raciocinio/memoria limitada, de consecuçao, de açao. Pelo contrario.
Nao quero aqui pregar prepotentemente a superioridade mental do TDAH e nem mesmo passar por arrogante (ou fazer passar por arrogantes os TDAH). E que inclusive discorde imediatamente aquele que nao acredita nessa teoria, de forma que estou eu tambem em busca de explicacoes, hipoteses e conclusoes. Do meu ponto de vista a tendencia é o oposto. Penso que o TDAH visualiza com facilidade muitas das atividades que devem ser feitas, o que leva a um desanimo precoce da busca pelo resultado. Nao é importante porque as consequencias conhecidas nao sao suficientemente relevantes para o gasto daquela energia cerebral e/ou fisica. Dai vem a necessidade de estimulo.
Contudo, quando se fala em estimulo dentro do assunto do Transtorno, nao sei quanto a voces, mas me leva a sentir-me um pouco idiota, assim como um educador muitas vezes se comporta sobre o assunto e reage em relaçao à criança. Nao e que o TDAH tenha invariavelmente necessidade de mostrar a alguem que pode realizar alguma coisa. Esse aspecto existe, logico, mas merece um approach comum, considerando que isso esta presente em todas as pessoas, em diferentes situaçoes. Enquanto, na verdade, penso que a dificuldade do TDAH é compreender E concordar com a utilidade e relevancia da tarefa.
Talvez o TDAH banalize demasiadamente as atividades mais comuns, como aquelas presentes na rotina do dia-a-dia, nao dedicando atencao suficiente a elas, e portanto nao se recordando dos fatos, apenas porque consciente ou inconscientemente ignorou a situaçao.
Talvez elas sejam realmente banais, e alguns TDAHs serao, no futuro, reconhecidos como os precursores de um mundo mais relevante e objetivo. Brincadeira!ù
No proximo post pretendo enumerar algumas situaçoes de falha de memoria e encontrar uma
possivel explicacao para cada uma delas.
Toda participaçao é muito bem-vinda!
Vamos trocar conhecimentos e aprimorar nossas teorias, nos conehcendo melhor e amenizando os sintomas no dia-a-dia, cometendo menos erros e estando mais atentos.
abraços
Juliana
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